Home >> O que fazer em Ninh Binh!
Ninh Binh definitivamente ganhou meu coração! Foi a cidade que mais amei de toda a minha viagem pelo Sudeste Asiático. É até difícil explicar o porquê. O visual e a energia da cidade é uma coisa de outro mundo. Nunca vi nem senti nada igual!
Aquelas plantações de arroz, as cabras correndo soltas, as pagodas meio em ruínas, e as pedras inacreditáveis por todos os lados tornam tudo maravilhoso! As atrações são muito diferenciadas também, então mais um motivo pra você sentir algo único.
Mas acho que pra mim, o que tornou tudo mais especial foi poder percorrer toda a cidade de bike e ter contato com os locais: velhinhos passando pelas ruas, crianças acenando quando a gente passava, vietnamitas trabalhando nas plantações de arroz… foi lindo! Várias vezes, na bike eu me pegava agradecendo muito ao Universo por estar ali, vendo tudo aquilo com meus olhos.
Eu me senti muito conectada e presente. Essa cidade me transformou: me fez pensar na vida que eu levo e na vida que eu realmente quero viver, e me mostrou que pra ser feliz é simples e a gente não precisa de muita coisa!
Ninh Binh é conhecida por Halong Bay da terra, pois lá você também encontra as formações rochosas da Halong Bay, só que no solo. É realmente impressionante de lindo! E ainda é uma cidade bem pequena, ainda rural, então te traz uma outra visão dessa parte da Ásia.
Se você está indo para o Sudeste Asiático e pretende passar pelo Vientã, faz esse favor pra mim e inclui Ninh Binh no roteiro! = )
VEJA TAMBÉM: Como montar um roteiro pelo Sudeste Asiático
Como chegar
Bom, são três as formas de chegar a Ninh Binh.
A primeira é indo através de um tour de dia inteiro, que você pode agendar no seu hostel, hotel ou agência em Hanói. Essa opção eu só recomendo se você realmente estiver muito apertado de tempo, porque sinceramente acho que você só conhece a cidade de verdade, se alugar sua bike e andar solto. Mas com o tour, você irá visitar as principais atrações.
A segunda forma é indo através de um transfer de Hanói. Você também consegue facilmente agendar na sua hospedagem. Paguei 9 dólares pelo meu e é o que eu recomendo fazer, pois eles te buscam no local e como já tem viajantes agendados previamente, não vai ficar esperando muito tempo para lotar as vagas.
A duração da viagem é de três a quatro horas (depende do trânsito e de paradas). Como a parte turística de Ninh Binh é Tam Coc, geralmente eles te levam até lá, próximo a rua principal. No meu caso, foi um pouco confuso mas deu tudo certo (como tudo no sudeste asiático). Descemos no ônibus em algum ponto desconhecido no meio do nada, e nos mandaram sentar num bar.
Lá, um monte de mototaxi nos abordou para seguir com eles, mas uma senhora falava para esperarmos (sempre enrolando, dizendo que faltavam 5 minutos, mas ficamos lá uma hora). No fim, outro ônibus chegou e de fato nos levou a Tam Coc. Então, não se assuste: as coisas por lá são assim mesmo.
A última forma é fazendo por conta própria. Aí, você pode ir de ônibus ou trem. Se for de ônibus, a rodoviária que mais tem opções é a Giap Bat (da Old Quarter até lá você pode ir de taxi, Grab ou ônibus local número 03A ou 08A). A passagem será em torno de 7 dólares e você pode comprar direto na rodoviária.
Confirme se o seu ônibus vai para Ninh Binh City, porque Ninh Binh também é nome de uma província, então pode te levar para um canto afastado de Tam Coc. Da rodoviária de Ninh Binh City até Tam Coc, a maneira mais fácil de ir é pegando um taxi.
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Também tem a opção de trem, saindo de Hanói. São seis viagens por dia e custa em torno de 6 dólares (duração entre 2,5 e 3h). Se você decidir fazer essa viagem durante a alta temporada (dezembro a março), recomendo que compre o ticket com antecedência (pode comprar pelo site da 12GoAsia ou no Vietnam Railways, porém, nessa última você apenas reserva pelo site e tem que ir até a estação pagar em dinheiro em até 24hrs).
A estação em Ninh Binh também fica em Ninh Binh City, então terá que pegar um taxi até Tam Coc.
Se quiser ir direto de Halong Bay para Ninh Binh, sem ter que voltar para Hanói, tem um ônibus que faz esse trajeto direto, em 7 horas de viagem (11 dólares). Veja também no site do 12GoAsia.
Melhor época para ir
Muita gente acaba visitando o norte do Vietnã no período mais favorável para viajar a essa parte do Sudeste Asiático (dezembro a março), mas essa não é a melhor época de visitar Ninh Binh, pois a região fica com bastante neblina e tempo fechado.
Porém, fui em março e mesmo o clima estando assim, deu para aproveitar muito bem e achei até que a neblina combinava com o visual das pedras e com a vibe da cidade. Pode ir tranquilo.
As temperaturas são bem mais fresquinhas ali também, fazendo uma média de 19 graus. Não aconselho ir entre maio e setembro pois é temporada de chuva e rola até enchente. Em outubro dizem que é excelente para visitar essa parte do país, com dias mais bonitos e tempo firme.
Quantos dias?
Eu recomendo ter pelo menos 2 dias inteiros por lá para aproveitar bem. Ninh Binh pede calma, então fazer e curtir as atrações devagar é a melhor escolha.
Halong Bay ou Ninh Binh?
As duas, por favor! São experiências completamente diferentes e ambas merecem ser visitadas.
Tam Coc ou Ninh Binh?
Como falei antes, Ninh Binh é uma província e dentro dela, temos Ninh Binh City, que é a parte mais central e Tam Coc, que é de fato a parte turística da província, onde fica a maioria das atrações e grande parte das hospedagens. Então, quando for buscar lugar para ficar, procure por Tam Coc.
Me hospedei na Tam Coc River Fields Homestay e recomendo muito! Paguei 33 reais por 2 noites com café incluído em quarto compartilhado de 8 camas, mas também tem opção de apto privado super em conta. E a localização é excelente! Clica aqui para reservar.
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O que fazer
O que eu recomendo sem sombra de dúvida é alugar uma bicicleta, ativar seu Google Maps ou Maps.me e sair pedalando por Tam Coc. Além de visitar as atrações (tem estacionamento pago em quase todas elas), você vai conhecer bastante da região e da vida local, além de ver lindas plantações de arroz. É uma delícia!
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O aluguel de bike por dia custa 50 VND (uns 3 dólares).
É possível agendar um tour de van pela cidade, mas eu achei caro e sinceramente, você perde a essência do lugar, assim como comentei em relação ao day trip de Hanói.
Agora segue uma listinha das atrações a visitar em Tam Coc:
Mua Caves:
Um conjunto de cavernas e montanhas super diferentes com uma vista incrível de Tam Coc. A entrada custa 100.000 dongs (4 dólares). Dá para chegar lá de bike tranquilamente e estacionar quase na porta (0.45 dólar o estacionamento). São 470 degraus até o view point, mas vale super a pena subir.
Complexo de Trang An
É um parque cheio de lagos aonde você faz um passeio de barco por eles e passeando por cavernas e ilhas (inclusive em uma delas foi feito o filme do King Kong). E ainda tem a vista das montanhas ao redor. Não deixe de fazer.
Custa 200.000 dongs (8 dólares) e dura umas 2 horas e meia. Tem 3 tipos de rotas, mas eu preferi a número 3, por ter mais cavernas e landscape.
Andar de bike no meio das plantações de arroz
Quando estiver andando pela cidade atrás das atrações, dê uma desviada e entre no meio das plantações. Você vai ver a mágica que é pedalar por ali.
Bich Dong Pagoda
É um conjunto de 3 pagodas construída por 2 budistas. A entrada é grátis e dá para ir tanto de bike como a pé do centrinho de Tam Coc (uns 40 minutos andando).
Thai Vi Pagoda
A entrada também é grátis. O templo em si não tem nada de mais, mas amei o caminho até lá, então se tiver tempo e ainda não muito cansado da bike trip, considere.
Bai Dih Temple
É o maior complexo budista do Vietnã e, portanto, enorme. A entrada é grátis e você pode pegar um trenzinho elétrico para se locomover em algumas partes. Se desejar subir na Pagoda, a entrada custa 30.000 dongs (1,5 dólares).
Ele fica meio distante do centro de Tam Coc, ainda sim dá para ir de bike, mas saiba que será uma viagem. Outra solução é alugar uma moto nesse dia.
Sugestão de roteiro:
Dia 1: Andar pela cidade e plantações de bike + Mua Caves + Thai Vi Pagoda + Bich Dong Pagoda
Dia 2: Trang An + Bai Dih Temple
E aí, curtiram?
Beijos,
Flavia Goulart
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