Malta foi um lugar que superou minhas expectativas, que eram altas! Em amo praia com aquele azul incrível e agua transparente, e já sabia que seria assim, mas ao vivo foi melhor do que eu esperava!
E além do mar maravilhoso, a natureza ao redor era de cair o queixo e complementava a paisagem perfeitamente.
Além de tudo isso, ainda tinha Valletta, cidade pela qual me apaixonei com suas construções clarinhas que contrastavam com a cor azul do mar, e suas portinhas e varandas coloridas e os seus diversos restaurantes charmosos.
E pra fechar o pacote lindamente, ainda tinha muita cultura e história!
SOBRE O DESTINO
Malta está bem pertinho da Itália e do continente africano.
É um país bem pequeno, formado por diversas ilhas rochosas com pouquíssimos recursos naturais, mas por conta de sua localização privilegiada e estratégica bem no meio do Mar Mediterrâneo, se tornou um ponto bem importante entre Europa, África e Oriente Médio, que data de milênios.
A história do país é riquíssima, já que durante esses milhares de anos, foi colonizada e ocupada por diversos povos.
Participou também de fatos históricos bastante importantes, como a Expansão do Islamismo, as Cruzadas, as guerras entre cristãos e muçulmanos, a ascensão e queda de Napoleão, a expansão e declínio do Império Britânico e alguns tantos outros.
Hoje faz parte da União Europeia, portanto é um país desenvolvido e seguro.
Impressionante como um paisinho, com todo o respeito, consegue armazenar tanta informação, né?
Possui três ilhas principais, e que são as visitadas pelos turistas: Malta, Comino e Gozo.
Muito procurado por intercambistas, já que tem preços mais acessíveis e clima bem agradável.
É um país mega religioso, sendo o catolicismo a religião escolhida por 94% da população. Eles tem 365 igrejas espalhadas pelo território, que dizem ser uma pra cada dia do ano! E eu não duvido mesmo, já que os nomes da maioria das ruas são em homenagem a algum santo.
E detalhe, as ruas ficam decoradas boa parte do ano e quando é o dia de determinado santo, rola uma celebração nela.
Eu tive a sorte de presenciar uma orquestra linda bem embaixo da janela do meu apartamento (reservado pelo Airbnb) e assistir tudo de camarote! Estive lá bem no dia do Santo Dominico, e por coincidência, meu apartamento era bem nessa rua. Contei e mostrei tudo nos stories do Instagram! Aliás, já me segue lá? @allweneedistravel.br
COMO CHEGAR
Como não têm voos direto do Brasil, você terá que fazer conexão em algum país europeu antes de entrar em Malta.
As principais cias aéreas que saem do Brasil com voos para Malta são: Air France, Alitália, Lufthansa, Swiss, Turkish e Iberia. Também tem low cost europeia chegando lá (Wizzair, Ryanair e Easyjet) e a cia aérea maltesa Air Malta. Malta tem apenas um aeroporto, em Luqa (MLA).
Para ir do aeroporto até seu hotel, você pode pegar um taxi (preço tabelado – Valetta 17 euros e Saint Julians 22 euros) ou reservar um transfer com seu hotel ou Airbnb. Foi o que fiz e me custou 20 euros. Eu ainda não sabia como ia funcionar a questão do transporte público, então achei mais seguro reservar o serviço.
Porém, quando cheguei lá e contei pra você na #maltasemcarro no Instagram, o sistema de transporte público de Malta funciona super bem, então tem rotas de ônibus que ligam o aeroporto e a maior parte das cidades de Malta.
Anota pra você já chegar lá com a informação: X2 para Saint Julians e Sliema e X4 para Valletta. O ponto desses ônibus fica bem na saída da parte do embarque do aeroporto, atravessando a rua. Você pode pagar diretamente para o motorista ou comprar o bus card (que pode te fazer economizar bastante) no Sales Office deles que fica no hall do desembarque.
Eu vou explicar com detalhes a questão do transporte público maltês em um próximo post, assim como vou colocar nesse post os números dos ônibus para as principais atrações! Fica tranquilo!
E você pode ainda já sair do aeroporto com seu carro alugado, que é o que muita gente faz. Mas lembre-se que a direção é mão inglesa, então verifique antes se você se sentirá seguro dirigindo dessa forma. Ah, e muitas ruas são estreitas, principalmente em Valletta.
Sobre esse assunto de alugar carro x transporte público em Malta, é preciso comentar que li em diversos lugares que era necessário aluguel de carro no país e que o transporte público era lento!
Gente, não é! Nem é preciso alugar carro e o transporte público é excelente! Super organizado, pontual e eficiente. Claro que o carro te dá mais liberdade, mas se você não puder viajar dessa forma, pode ir sem medo de busão!
Eu só encontrei dicas que consideravam ônibus em blogs gringos e fui na intenção de desmistificar essa ideia de que Malta só é possível de carro!
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS
Idioma:
Inglês e Maltês
As duas línguas são consideradas oficiais. O inglês por conta da longa colonização britânica, que só acabou em 1964. Todo mundo fala inglês, então isso facilita bastante a comunicação, mas entre eles e em cerimônias oficiais, o idioma usado é o maltês, que é uma mistura de árabe com italiano, apimentado com francês e inglês.
Moeda:
A moeda oficial é o Euro, então já pode sair do Brasil com ele que é mais fácil.
Eu não achei um país caro, mas também não é baratinho.
Pra dar uma ideia pra vocês, passagem de ônibus 2 euros, uma pizza tamanho italiano individual custa entre 8 a 12 euros, refrigerantes entre 2 e 4 euros, uma salada caprichada uns 10 euros, um prato de peixe, na faixa de 15 a 20 euros (tudo vai depender da região e do restaurante, claro).
Fuso horário:
4 horas a frente do horário de Brasília e no verão, fica 5 horas a frente)
Tomada:
Tipo G (mesma utilizada no Reino Unido)
Seguro viagem:
Malta faz parte do Tratado Schengen e por isso, exige seguro viagem obrigatório com cobertura mínima de 30.000 euros (quando você cota seu seguro, ao dizer que vai pra Europa, ele já considera essa cobertura).
Mas, como sempre digo, mesmo em lugares onde não é exigido o seguro, você deve fazê-lo! Vamos combinar que é muito arriscado viajar para fora do Brasil sem ele.
É o barato que pode sair muito caro! Lembre-se que você está num lugar completamente diferente do que está acostumado e que vários imprevistos podem acontecer.
QUANDO IR
O melhor período para visitar Malta é no verão (junho, julho e agosto) ou nos meses próximos (maio e setembro). No verão é importante você saber, que vai estar bastante cheio e os preços mais salgados.
Dá pra ir no inverno europeu? Dá, mas não vai rolar praia! Por ficar mais ao sul do continente, o inverno do país não é tão rigoroso, mas chega a fazer uns 10 graus.
QUANTO TEMPO FICAR
Depende se você quer fazer as coisas com mais calma, quantas praias quer conhecer, se quer ver todas as ilhas etc. Mas no geral indico de 4 a 5 dias inteiros pra poder curtir tranquilamente.
O QUE FAZER EM MALTA
Bom, meu roteiro foi super relax, porque Malta foi meu último país em uma viagem de 3 semanas pela Europa, então eu queria dar uma descansada e realmente curtir praia do jeito que eu gosto: ficando horas e horas em cada!
E por isso, não deu pra conhecer todas as atrações do país e tudo bem! Mas vou colocar aqui pra vocês também os lugares em que não fui pra saberem tudinho e também fazerem essa escolha.
Aliás, dá uma lida nesse post se você fica tenso querendo fazer tudo que um destino te oferece!
Eu vou sempre bater nesse martelo gente. Temos que visitar aquilo que nos interessa e nos dá prazer e não sair batendo cartão em um milhão de coisas que a gente nem curte.
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Conhecer a cidade histórica de Valletta
Valletta é a capital do país e foi eleita a capital europeia da cultura em 2018, então já dá pra imaginar que história não falta por aqui.
O legal é passear livremente pelas ruas e ir se encantando com o colorido das janelas e portas que destacam os prédios bem conservados em tom de areia.
Triq Ir-Repubblika
A rua Triq Ir-Repubblika é onde estão concentradas as lojas e restaurantes. Ela é exclusiva para pedestres e liga um lado ao outro da cidade.
O porto fica em uma ponta e o prédio do Parlamento (que aliás é super diferentão) fica do outro bem próximo à rodoviária da cidade. Ali tem vários restaurantes charmosos e tem aquele clima de cidade praiana.
Upper Barrakka Gardens
É um jardim público que fica bem no alto e te oferece uma linda vista do Grand Harbour e das Three Cities. É um lugar super tranquilo e calmo, cheio de verde e bancos pra você dar uma descansada depois de caminhar pelas ruas de Valletta.
Foi construído em 1661 para servir de retiro para os cavalheiros italianos e foi aberto ao público apenas no século XIX.
Ele fica sobre um bastião e para ir para a parte mais baixa, você pode descer em um elevador (é de graça para descer, porém você pagar 1 euro para subir), e caminhar em direção ao porto, onde você pode fazer um passeio clássico de barco maltês típico (Dghajsa) pelas águas da baía (custa 10 euros para o passeio completo pelo Grand Harbour e 3 euros para apenas chegar nas Three Cities).
St. John’s Co-Cathedral
Uma Co-Catedral é a segunda em grau de importância de um determinado lugar. Portanto em Malta, a Catedral principal é a Catedral de São Paulo, que fica na Mdina e a Co-Catedral é a de São João, em Valletta.
As duas formam a sede episcopal de Malta. Eu não entrei nela porque tinha que pagar e eu já tinha pago pra ver a Catedral de São Paulo, mas pelas fotos que vi é uma catedral lindíssima como todas em Malta!
Elas são realmente as igrejas mais suntuosas que eu já vi na vida!
Se você não quer gastar com essas entradas, minha dica é ir na St. Dominics Church, que fica ali em Valleta mesmo. Ela é tão linda quanto as outras e não paga nada pra entrar.
St. Dominics Church
Fica bem perto da Catedral de São João, em Valletta (esquina das ruas Triq II-Merkanti e Triq San Duminku) e faz parte da ordem dominicana. Começou a ser construída em 1571, mas sofre com terremotos e alguns abalos, sendo reaberta definitivamente em 1889.
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Visitar as praias maravilhosas do país
São muitas praias em Malta, porém várias são no estilo pedra, o que brasileiro não é muito chegado, mas tem algumas de areia.
Eu fui em duas: Melieha Bay e Paradise Bay, mas sei que a Golden Bay em Malta e a Ramla Bay em Gozo são nesse estilo areia também.
Melieha Bay
É uma das praias mais populares e frequentadas pelos malteses. Tem uma boa faixa de areia, águas calminhas e transparentes e bastante estrutura.
O combo guarda-sol e 2 espreguiçadeiras é alugado por 13 euros no verão e tem opções de quiosques vendendo lanches (hambúrguer, saladas, batata frita e sanduíches) e bebidas com preço justo.
Pra chegar lá dá pra ir de carro pois é bem acessível e tem estacionamento perto ou de busão (que foi como eu fiz já que não aluguei carro por lá).
Anota aí: saindo de Valletta, pegue o 41, 42, 49 ou 250 na Bay B6 da rodoviária. A viagem irá durar em torno de uma hora, mas os ônibus são confortáveis e com ar condicionado e a viagem é bem agradável.
O ponto para saltar é bem em frente à praia (nome do ponto: Ghadira), próximo ao quiosque Marea.
Pra voltar os mesmos ônibus, ponto Mellieha/Ghadira.
Tem 3 pontos ao longo dessa praia, mas esses são os últimos, então na hora de voltar você irá pegar o busão mais vazio no verão. Boa dica, né? Se você estiver em Saint Julians ou em Sliema, o busão pra você ir e voltar dessa praia é 222 (considere os mesmos pontos).
Paradise Bay
Essa praia foi sem dúvidas a minha favorita (a mais linda é a Blue Lagoon, mas ela não é aquela praia de areia clássica, então nesse quesito a Paradise venceu!).
A água é incrivelmente azul e transparente e o visual é lindo porque ela é cercada de falésias!
Tem um beach club (The Beach at Paradise Bay) que te oferece estrutura de banheiro, lanchonete, restaurante, chuveiro e aluguel de barraca (1 barraca mais 2 espreguiçadeiras saíram por 19 euros).
Te aconselho a chegar cedo se for no verão europeu, porque a praia lota e a beleza dela acaba sendo ofuscada com tanta gente!
Eu cheguei por volta de 9h e só tinha um casal por lá, ou seja, consegui alugar minhas cadeiras com tranquilidade e ainda tive uma hora para aproveitar com muita paz.
Dá pra chegar de carro e tem aonde estacionar bem na entrada do Beach Club antes das escadas para acessar a praia.
Para ir de ônibus, saindo de Valleta você pega o 41 ou 42 e saindo de Sliema ou St. Julians o 222 e salta no ponto Musa (é uns 10/15 minutos depois da Mellieha Bay). Eu pedi pro motorista me avisar a parada, mas fica atento.
Quando descer, vai ter a impressão de que está tudo errado, mas confie. Você vai ver uma estrada logo a sua esquerda (II-Latnija), então siga ela até o final (uns 10 minutos de caminhada).
No final você vai entender o caminho e avistar a escadaria também. O Google Maps me ajudou a entender que eu não estava perdida.
Pra voltar, é só você seguir a mesma estrada, porém quando chegar no final dela, ou seja, aonde você saltou quando chegou, vá andando pra esquerda e atravesse a rua.
Você vai avistar um ponto de nome Marfa e pagar o 41 ou 42 para voltar pra Valletta e o 222 para St. Julians ou Sliema.
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Blue Lagoon
O que falar desse lugar? Sério! Só indo pra entender a beleza dele. Eu preciso começar dizendo que sou apaixonada por mar e por águas azuis e cristalinas e que já vi algumas delas por esse mundão, mas água igual a essa eu ainda não tinha visto. É muito azul gente!
Pra chegar lá tem diversas formas e estilos. Essa lagoa fica numa ilha chamada Comino, que só é acessível de barco, portanto você irá precisar de um pra ir até lá.
Você pode escolher um barco que irá apenas te transportar ou um barco que fará um passeio mais completo, com opção de lanches e bebidas para comprar e que servirá de base para você na lagoa.
Eu não gosto de coisas muito amarradas, por isso minha opção foi pegar um barquinho que apenas me levasse até a Blue Lagoon e eu vou explicar pra vocês o trajeto.
Esse barco sai do porto de Cirkewwa, que é famoso pois é de lá que sai a balsa para a Ilha de Gozo, mas os barcos pra Lagoa Azul saem do outro lado do ponto dessa balsa, mas é super fácil de achar.
Dá pra comprar o ticket online (9 euros) ou lá na hora (10 euros), inclui ida e volta. Eles têm diversos horários para sair e para voltar, mas fique atento ao horário da volta para não perder o último que no verão sai às 18h, e ter que ficar lá pra sempre.
Pensando agora eu deveria ter escolhido a opção de perder o último barco. Hahaha
Outra coisa que você deve pensar, especialmente se estiver indo no verão e tudo estiver lotado, é que você deve ir pra fila que se forma pra ir embora de barco com uns 30 minutos de antecedência, porque normalmente eles voltam de 1 em 1 hora, então se não tiver vaga, você vai ter que esperar 1 hora para o próximo.
Esse trajeto até a Ilha de Comino dura 25 minutos e é bem tranquilo. Antes ele faz um mini passeio pelas grutas da ilha, que são magníficas de lindas!
Dica: no verão o primeiro horário de saída do barco é às 9:10, porém assim que ele lota, eles saem, ou seja, pode ser antes. O meu saiu às 08:50. Por que eu estou falando isso?
Porque pra você conseguir pegar a lagoa mais vazia, o ideal é chegar cedo, e como tem barcos privados que conseguem chegar antes disso, melhor você pegar o primeiro. A empresa que fiz foi a Comino Ferries Co-Op.
Como eu disse antes, essa “praia” não possui areia, mas dá pra você se acomodar nas pedras em volta da lagoa. Tem barracas e cadeiras para alugar, porém é caro (entre 20 e 30 euros pelo combo 1 barraca e 2 cadeiras) e vários quiosques com bebidas e comidas.
Uma outra opção de lugar pra estacionar suas coisas é atravessando a lagoa pra parte onde tem uma mini praia com areia (muita gente leva boias ou bolsas impermeáveis para fazer a travessia já que não dá pé por todo o percurso).
De fato é mais confortável ficar por lá já que tem areia e lota mais tarde, porém eu nadei até essa praia e tem muito coral por ali, portanto não fica com a água tão clarinha e é meio chato de entrar na água, já que eles estão bem na beira. Eu preferi ficar na parte cheia mesmo.
A temperatura da água em agosto estava bem refrescante porém mais fria que nas outras praias que eu fui (Mellieha e Paradise Bay).
Pra ir de busão até o porto de Cirkewwa você deve pegar as rotas (saindo de Valletta: 41 ou 42 e saindo de Sliema ou St. Julians: 222) e saltar no ponto final. Pra voltar mesmos números.
A outra opção pra chegar lá é fazendo esse passeio de barco mais completo que falei no início. Uma empresa que vi bons comentários a respeito foi a Hornblower.
Eles saem de Bugibba às 10:30 e retornam às 17:30 e custa 20 euros. O barco estaciona do lado direito da muvuca, então você consegue nadar com mais sossego, porém a parte que dá pé da lagoa é onde fica cheio, então não tem muito pra onde fugir.
Outro ponto a se considerar é que ele vai chegar na Blue Lagoon por volta de 11:30 da manhã, e ela já estará bem cheia se for alta temporada.
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Popeye Village
É um parque temático que foi construído para servir de locação do filme Popeye estrelado pelo Robin Williams em 1980 e hoje oferece várias atrações, cenários e brinquedos aquáticos. Excelente para ir com crianças! Mas o ingresso não é muito baratinho não: 15 euros.
Porém, dá pra ter a linda vista da baía de Anchor Bay de graça, já que você consegue acesso às falésias sem ter que entrar no parque.
Para chegar lá você pode ir de carro (tem estacionamento) ou de ônibus linhas 41 e 42 (saindo de Valletta) e 222 (saindo de Sliema ou St. Julians). Aí você salta na Mellieha Beach e pega o ônibus 101 que vai te deixar bem em frente!
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Mdina
Mdina significa cidade murada em árabe e essa de Malta tem uma mistura de estilos medieval e barroco. Foi a capital do país até 1570, quando Valletta assumiu o posto.
Andar por essa cidadezinha é uma delícia, pois é cheia de ruelas e cantinhos que te fazem voltar ao passado. E no verão ainda rolam umas brisas e sombras por lá, ainda bem, já que Malta é um país bem quente.
Logo na entrada tem um portão que é super fotogênico e as construções segue o padrão de toda a ilha em cor de pedra calcária.
Assim que você entra na Mdina dá pra entender porque seu apelido é cidade silenciosa. Mesmo com vários turistas, tudo é muito quieto.
Reserve pelo menos duas horas, que é um tempo razoável para percorrer toda a cidade, já que ela é pequena, mas não se engane, porque ela é cheia de detalhes!
Lá dentro têm restaurantes, cafés e lojinhas de souvenir, então uma sugestão é você ir pra almoçar e depois se perder pelas ruelas.
Não deixe de visitar a Catedral St. Paul’s, a mais importante catedral do país, porque ela é de fato imperdível! Por fora você quase não dá nada, principalmente se não curtir muito o estilo barroco, mas é entrando que a gente entende a magnitude daquela igreja.
Ela é lindíssima e super luxuosa por dentro e os detalhes são de impressionar. Data do século XII, mas foi destruída por um terremoto e reconstruída em 1696 em estilo barroco, visual que se mantém até hoje.
A entrada custa 5 euros e inclui a visita ao museu. Os ombros devem estar cobertos, mas não se preocupe porque eles tem uns panos na entrada para empréstimo.
Para chegar de ônibus de Valletta, pegue o número 51, 52 ou 53 que saem da Bay C2, na rodoviária da cidade (dura uns 30 minutos).
Saindo de Saint Julian or Sliema pegue o 202, mas eu li que é mais confortável e tem a viagem mais curta se você sair de SJ ou Sliema e for pra Valletta (21, 24 ou 25) e de lá pegar os 51, 52 ou 53.
O ponto para saltar na Mdina é o penúltimo (nome: Saqqajja). Siga as placas com a indicação Mdina (uns 5 minutos andando). Pra voltar, o ponto é do outro lado da rua um pouco à frente do ponto que você desceu quando chegou (pegue os mesmos números).
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St Peter’s Pool
É uma piscina natural de águas azuis turquesa, famosa porque as pessoas curtem se jogar das pedras. Não tem estrutura então você precisa levar comida e bebida e eu recomendo levar chapéu, já que não vai ter barraca pra alugar e o sol de Malta é forte.
Esse é um dos poucos lugares no país em que não é tão fácil acessar de ônibus, mas há saída: pegue o ônibus 81 ou 85 saindo de Valletta até Marsaxlokk e de lá pegue um taxi (Saindo de St. Julians e Sliema você deve ir pra Valletta primeiro e pegar esses ônubus que listei).
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Marsaxlokk
É um vilarejo de pescadores bem lindinho, com um visual incrível do mar e dos barcos. Excelente lugar para comer um peixe fresco e passear, principalmente porque ainda não entrou no circuito turistão. Vale a pena.
Os ônibus que chegam lá são os mesmos que listei para St. Peter’s Pool.
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Ilha de Gozo
Como eu falei no stories do Instagram, (não me segue lá? Como assim? Clica aqui pra me seguir e não perder nenhuma dica!) eu não tive tempo de conhecer a ilha, porque como Malta era meu ultimo destino numa Eurotrip de 3 semanas, eu estava cansada e numa vibe mais de relaxar, por isso não quis saber de correria no país.
Então Gozo vai ficar pra minha próxima ida à Malta. Mas vou listar aqui para vocês as atrações mais legais dessa ilha linda!
Gozo é pequena e tem por volta de 30 mil habitantes. Super fácil de chegar lá de ferry boat que sai do porto de Cirkewwa (ônibus pra chegar lá estão na parte da Blue Lagoon).
Você paga 4.65 euros por pessoa e quem vai de carro (a balsa transporta veículos também), paga 15.70 euros pelo carro com motorista. Pode deixar para comprar o ticket na hora sem problemas! A travessia dura em torno de 25 minutos e o ferry conta com banheiros e lanchonetes.
Chegando lá você pode se locomover com seu carro, comprar o passeio daqueles ônibus Hop-on Hop-Off (18 euros) ou usar o transporte público que também está presente na Ilha de Gozo.
Blue Hole
É uma piscina natural que fica bem perto de onde ficava a Azure Window (que infelizmente desabou em 2017 por conta dos ventos fortes e mar revolto). Dá pra nadar ou fazer mergulho com cilindro. Dizem que é lindo!
Ggantija Temples
Um dos sítios arqueológicos mais antigos do mundo, pois data de 3600/3200 antes de Cristo, ou seja antes do Stonehenge.
Considerado patrimônio da humanidade pela Unesco, seu nome ggantija deriva da palavra gigante em maltês. Custa 9 euros a visita.
Ramla Bay
Como falei pra vocês lá em cima, essa é uma praia de areia em Gozo. Areia de cor avermelhada que contrasta com o azul cristalino do mar, deixando tudo ainda mais lindo.
Espero que tenham gostado de viajar um pouquinhio comigo por esse paraíso que é Malta e se tiverem qualquer dúvida, me chamem aqui nos comentários!
Beijos,
Flavia Goulart
